Claudio Cretti nasceu em 1964
em Belém, PA. Com menos de um ano, muda-se com a família para Pirassununga, interior de
São Paulo, cidade onde vive até os quinze anos, no que foi para ele uma experiência
marcante de um cotidiano quase caipira. Em 1979, vai morar em São Paulo.
Dois anos depois, ingressa na escola técnica IADE Instituto de Arte e Decoração,
iniciando um período de formação que vai determinar a sua escolha definitiva pela arte.
Nessa época, estabelece frutíferas relações com professores como Lenora de Barros,
Guto Lacaz e Cássio Michalani, entre outros.
1984, ingressa na Escola Belas
Artes, para cursar artes plásticas, mas abandona o curso antes do término do primeiro
ano.
Entra em contato com o teatro e em 1985
realiza trabalhos com o Grupo Ponkã, encabeçado por Paulo Yutaka. Atua no espetáculo O
próximo Capítulo e concebe a performance Criptoprismática, apresentada no III Salão
Paulista de Arte Contemporânea, no qual recebe o Prêmio Estímulo, na Pinacoteca do
Estado e na Funarte, em São Paulo.
1986, trabalha no espetáculo Bodas
de Sangue, de García Lorca, com o grupo Dramáticos. Paralelamente, começa a desenhar
com regularidade, enviando trabalhos para salões. Além disso, estuda medicina oriental e
forma-se massagista na Associação de Massagistas Orientais.
1987, entra no Setor Educativo da
Fundação Bienal e trabalha como educador na 19ª Bienal Internacional de São Paulo, sob
orientação de Tadeu Chiarelli e Chakè Ekizian, entre outros. Envolvido em projetos
artísticos e educacionais, conhece parceiros que o acompanham até hoje. No mesmo ano,
realiza a performance Aceita um Chopp, Duchamp? E faz apresentações na Bienal de São
Paulo.
1988, começa a trabalhar no
Projeto Enturmando, da Secretaria do Estado do Menor, em oficinas de artes para crianças
e jovens em situação de risco. No ano seguinte, passa a coordenar as atividades desse
projeto, ao qual se manterá ligado até 1992.
1989, na Funarte São Paulo,
realiza sua primeira exposição individual. Inicia curso de História da Arte com o
crítico Rodrigo Naves.
1990, realiza três mostras
duas coletivas e uma individual no Centro Cultural São Paulo. A partir de então,
expõe com regularidade sua produção artística.
1995, começa a dar aulas na Escola
da Vila, em São Paulo, onde se mantém até hoje.
2003, passa a coordenar, na Ação
Educativa do Instituto Tomie Ohtake, o serviço educativo de atendimento ao público, nele
permanecendo até o início de 2008. Atualmente, atua como consultor na
mesma instituição.
2004, realiza exposição individual no Paço das Artes em São Paulo como artista convidado. A TV Cultura e a rede SESI-SENAC realizam um documentário sobre sua produção para a série “O mundo da Arte”
2006, realiza a grande mostra “Onde pedra a flora” na Estação Pinacoteca em São Paulo
2008, realiza exposição individual “Luz de ouvido” no Palácio das Artes em Belo Horizonte
2009, a convite da Galeria de Arte Marilia Razuk em São Paulo, concebe e realiza a exposição coletiva “Desenhar Lugares”. No mesmo ano elabora a publicação “José Antonio da Silva” voltada para o público infantil, sobre a obra desse artista.
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Obras:
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